Lusofonia

Após massacre, governo brasileiro desaconselha viagens à Síria

'É algo digno de filme de guerra', relatou embaixador em Damasco

Pessoas da minoria alauíta fogem da Síria após massacre que executou mais de mil civis

Redação Ansa

O governo brasileiro recomendou que seus cidadãos evitem viajar para a Síria e repudiou os ataques contra a população alauíta, que deixaram mais de mil mortos neste fim de semana.
    Em uma nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores orientou que "os nacionais não viajem à Síria e, caso estejam no país, adotem as indicações de segurança das autoridades locais".
    "Ao expressar repúdio ao recurso da violência, sobretudo contra civis, o Brasil transmite condolências aos familiares das vítimas", acrescenta o comunicado do Itamaraty divulgado na última segunda-feira (10).
    Mais de mil pessoas da minoria alauíta foram assassinadas por supostas milícias nas províncias costeiras de Latakia e Tartus.
    "Os primeiros relatos foram aterradores. Recebemos áudios, é algo digno de um filme de guerra. A quantidade de projéteis lançados é realmente assustadora", declarou nesta terça-feira (11) o embaixador brasileiro na Síria, André Luiz Azevedo dos Santos.
    O diplomata afirmou que está em contato com os brasileiros que vivem na região da "massacre" e que recebeu "pedidos de ajuda" para deixar a zona afetada. (ANSA).
   

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