(ANSA) - Um ataque efetuado nesta terça-feira (10) pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) matou ao menos 60 pessoas na Faixa de Gaza.
De acordo com a emissora árabe Al Jazeera, 14 vítimas do bombardeio estavam próximas de um centro de ajuda da Fundação Humanitária de Gaza (GHF), apoiada pelos Estados Unidos, em Rafah.
Paralelamente ao ataque, o exército israelense pediu aos palestinos que evacuem vários bairros no norte do enclave, onde seus soldados estão operando "com grande força" contra o Hamas.
"As IDF responderão firmemente a qualquer ato terrorista ou ataque com foguetes. Para sua segurança, evacuem imediatamente para o sul, para os abrigos na Cidade de Gaza", escreveu o porta-voz das forças de Israel em árabe, Avichay Adree, em sua conta no X.
Um novo relatório elaborado pela Comissão de Inquérito das Nações Unidas sobre os Territórios Palestinos Ocupados apontou que há cada vez mais indícios que indicam que "Israel está travando uma campanha para aniquilar a vida palestina em Gaza".
Navi Pillay, presidente da comissão da ONU, acrescentou que as ofensivas israelenses a locais educacionais, religiosos e culturais do enclave constituem "crimes de guerra e crimes de extermínio contra a humanidade".
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