Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

Brasil mostra força com presença robusta no Festival de Veneza

/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Brasil mostra força com presença robusta no Festival de Veneza

País terá participação em diversas seções da mostra de cinema

SÃO PAULO, 26 de agosto de 2024, 13:27

Por Lucas Rizzi

ANSACheck
Cena de  'Ainda Estou Aqui ', de Walter Salles © ANSA/Divulgação

Cena de 'Ainda Estou Aqui ', de Walter Salles © ANSA/Divulgação

O cinema brasileiro é um dos destaques do 81º Festival de Veneza, entre 28 de agosto e 7 de setembro, com uma participação abrangente que vai desde a disputa pelo Leão de Ouro até a seção de realidade virtual, reafirmando-se após as dificuldades da era Bolsonaro.
    O carro-chefe da participação do Brasil na mostra é o novo filme de Walter Salles, "Ainda estou aqui", que conta a história verídica de Eunice Paiva, esposa do ex-deputado Rubens Paiva, perseguido, sequestrado e morto pela ditadura militar.
    O elenco brasileiro em Veneza ainda inclui o curta-metragem "Minha mãe é uma vaca", obra de Moara oni ambientada no Pantanal, na seção Horizontes Curtas; "Apocalipse nos trópicos", documentário de Petra Costa sobre o elo entre bolsonarismo e fundamentalismo religioso, na seleção Fora de Concurso; "A hora e a vez de Augusto Matraga", adaptação de Roberto Santos para a novela de Guimarães Rosa, na mostra Veneza Clássicos; e a animação em realidade virtual "40 dias sem o sol", de João Carlos Furia, na seção "Veneza Imersiva".

Pôster de 'Minha mãe é uma vaca', de Moara oni


    Além disso, o cineasta brasileiro Kleber Mendonça Filho ("Aquarius" e "Bacurau") integra o júri que escolherá os vencedores dos principais prêmios do festival, incluindo o Leão de Ouro.
    Para Cao Quintas, professor de cinema e audiovisual na ESPM e sócio da produtora Latina Estudio, essa presença significativa em Veneza é um símbolo da retomada dos incentivos à produção cultural no Brasil após o "desmonte" das políticas de fomento durante o governo de Jair Bolsonaro, que havia extinguido o Ministério da Cultura.
    "As pessoas têm interesse em conteúdo brasileiro, e as produtoras estão começando a trilhar um caminho exitoso em festivais e mercados internacionais", diz o docente em entrevista à ANSA. "E Veneza vem coroar essas novas possibilidades para o cinema brasileiro", acrescenta.
    Já Rubens Rewald, cineasta e professor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), afirma que o audiovisual brasileiro ainda sofre os efeitos da "interrupção desastrosa" nos governos de Michel Temer e Bolsonaro, mas destaca que a tendência é o país "voltar a ter uma produção mais rica e diversificada".
    "Walter Salles talvez seja o mais internacional de nossos diretores, e também é significativo ter um cineasta brasileiro no júri. Já o filme da Moara é muito interessante, ela é uma jovem cineasta que trafega entre ficção e documentário. Mas não é uma coisa tão surpreendente [a presença brasileira em Veneza], embora não seja de se jogar fora. Nem tanto lá, nem tanto cá", salienta o docente da USP.
    Humberto Neiva, coordenador do curso de cinema da Faap, vai pelo mesmo caminho e aponta que o Brasil sempre marcou presença em grandes festivais. "É uma continuidade da qualidade dos filmes brasileiros, que são muito bem feitos e têm temáticas importantes, urgentes. Os festivais querem esse tipo de filme", ressalta.
    No Festival de Berlim, a cineasta paulista Juliana Rojas já levou o prêmio de melhor direção por "Cidade; campo" na seleção "Encontros", e agora os olhos se voltam sobretudo para "Ainda estou aqui".
    Com elenco estrelado, incluindo Fernanda Torres, Fernanda Montenegro e Selton Mello, pesos pesados do cinema brasileiro, o filme é inspirado no livro do jornalista Marcelo Rubens Paiva sobre sua mãe e marca o retorno de Salles ao festival onde se apresentou com "Abril Despedaçado" em 2001.
    "Quem conhece o trabalho do Walter Salles sabe que ele faz filmes muito bem feitos, bem elaborados, com atores muito bons, então espero que traga reflexões importantes para o momento atual", aponta Quintas.
   

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Veja também

Ou use