Mas não faltaram hinos durante o culto religioso, acompanhados pela voz do cantor portelense Led Motta, que recebeu aplausos.
"O Papa Francisco foi um líder religioso não só por ser sucessor do apóstolo Pedro, mas também por ser coerente com o que pregava", disse o padre Sardinha em sua homília sobre o pontífice, que esteve no Rio de Janeiro em julho de 2013 para uma histórica Jornada da Juventude, ao também celebrar uma missa na favela de Manguinhos, no bairro de Bom Sucesso. Foi ali que o Santo Padre (na Argentina, já ao lado dos "cura villeros", os padres das favelas) quis ir ao encontro dos moradores e celebrar uma missa, organizada em um campo de futebol.
"O Papa foi um verdadeiro líder para toda a humanidade. Ele encheu o coração não só da maioria dos católicos, mas do mundo todo, porque era humilde e sabia ouvir a todos", disse o padre.
Nas periferias do Rio de Janeiro, onde os movimentos evangélicos crescem aos poucos, sobressaindo-se sobre a essência das igrejas católicas, e o mantra é 'vai dar tudo certo', religião é coisa séria: é a esperança para chegar ao fim do mês, é um momento de solidariedade, uma força para acreditar que dias melhores virão, sem tiros, barricadas e balas perdidas. Um sentimento que Bergoglio soube interpretar.
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