Mais de dois milhões de pessoas lotaram a Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, para o megashow gratuito de Lady Gaga, o mais importante da carreira da artista americana de origem italiana.
"Fizemos história", comentou a estrela, lendo um manifesto agradecendo aos brasileiros que a fizeram "brilhar como o sol e a lua".
A artista eletrizou a plateia de "monstros", como gosta de chamar seus fãs, que esperaram por horas cantando e dançando na beira do mar, ao som também dos leques da comunidade LGBTQIA+, que cortaram o ar por horas.
Porém, centenas de pessoas, como Daniel, Byron, Isa, Ana Rosa e muitos outros, já esperavam pela diva, nascida Stefani Joanne Angelina Germanotta, há dias em frente ao seu hotel, o Copacabana Palace, para agradecê-la pessoalmente pelo que muitos definiram como o "dia de suas vidas".
Como explicou Daniel, Lady Gaga, mesmo "através de momentos de provocação típicos da arte, conseguiu dar voz a todos. Até àquela parcela de pessoas que a sociedade gostaria de excluir". E graças à sua música "muitos conseguiram superar momentos de depressão".
De "Poker Face" a "Alejandro", a artista americana tocou todos os acordes de seus seguidores, a ponto de inflamá-los com uma interpretação épica de "Born This Way", um verdadeiro hino de libertação em nome do amor sem fronteiras e da coragem de ser você mesmo.
Lady Gaga brincou com seu público do "país tropical", enquanto cantava de forma eletrizante com "Marry The Night", "Paparazzi" e músicas de "Mayhem", seu último álbum, abrindo o show vestida de vermelho escarlate para "Abracadabra", um dos destaques.
"Eu te amo", gritava repetidamente a eclética estrela pop, pegando um violão para as músicas mais intensas, até sentar-se ao piano para uma apresentação mágica de "Shallow".
Imparável e nada convencional, Lady Gaga superou todas as expectativas e, com seu show, reconfirmou o Rio de Janeiro no topo das cidades capazes de sediar um grande evento internacional, um bis após a apresentação de Madonna no ano ado, enquanto aguarda para ver o U2, em maio de 2026, no palco da "Cidade Maravilhosa".
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