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Groenlândia forma novo governo contra ameaças de Trump

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Groenlândia forma novo governo contra ameaças de Trump

Decisão foi tomada antes de visita de vice-presidente dos EUA

ROMA, 28 de março de 2025, 15:47

Redação ANSA

ANSACheck
Vance visita Groenlândia em meio às ameaças dos EUA de anexar território © ANSA/AFP

Vance visita Groenlândia em meio às ameaças dos EUA de anexar território © ANSA/AFP

(ANSA) - Quatro dos cinco partidos no Parlamento da Groenlândia formaram nesta sexta-feira (28) um novo governo, em aparente demonstração de unidade diante das ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de anexar o território autônomo da Dinamarca.

Jens-Frederik Nielsen, líder do partido liberal Demokaatit, é o novo primeiro-ministro, enquanto seu antecessor Múte Bourup Egede será  responsável por impostos e finanças.

    Apenas o partido pró-independência, o Naleraq, que ficou em segundo lugar nas eleições no início deste mês, não fará parte da coalizão, após ter se retirado das negociações na semana ada.

Segundo a imprensa internacional, a decisão foi tomada poucas horas antes da "visita cultural" do vice-presidente dos EUA, J.D Vance, e sua esposa Usha, a uma base militar do país na Groenlândia. 
    Hoje, o Força Aérea 2, com Vance e sua delegação a bordo, pousou por volta de 13h (horário local) na Base Espacial de Pituffik, no noroeste da ilha. No entanto, o vice de Trump só acenou para as câmeras e não falou com os jornalistas.
    Em pronunciamento aos militares americanos, ele destacou que o governo dos EUA tem "algum interesse na Groenlândia" e afirmou que a segurança no Ártico "é uma grande questão, e só vai ficar maior nas próximas décadas". "É um grande problema. Trump está realmente interessado na segurança do Ártico", acrescentou.

De acordo com Vance, a Dinamarca "não fez um bom trabalho" e "investiu pouco" na Groenlândia.
    A visita do norte-americano à Groenlândia irritou políticos tanto na Groenlândia quanto na Dinamarca. O então primeiro-ministro da ilha, Múte Bourup Egede, acusou Washington de interferir nos assuntos políticos e definiu a visita como "altamente agressiva".
    Lars Lokke Rasmussen, ministro das Relações Exteriores da Dinamarca, declarou que a visita da delegação dos EUA é "inapropriada".

Já o novo premiê Nielsen destacou que a chegada de Vance "é desrespeitosa com um aliado".
    Cobiçado por Trump, o território tornou-se colônia da Dinamarca em 1721, mas durante a Segunda Guerra Mundial, os dinamarqueses perderam o domínio econômico e político da ilha, que se aproximou dos EUA e do Canadá.
    Após o conflito o controle regressou à Dinamarca, sendo que em 1953 o estatuto colonial foi transformado em condado ultramarino. Em 1979, a Groenlândia ou a ter direito ao autogoverno, vindo a deixar a Comunidade Econômica Europeia por referendo em 1985. 

Para Trump, “os Estados Unidos devem assumir o controle da Groenlândia pela paz mundial". "Não estamos falando sobre paz para os Estados Unidos. Estamos falando sobre paz no mundo. Estamos falando sobre segurança internacional", concluiu o republicano. (ANSA)

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