A ativista sueca Greta Thunberg retornou nesta quarta-feira (11) para Estocolmo, capital da Suécia, após ter sido deportada por Israel em um voo com conexão na França.
A jovem ambientalista de 22 anos era uma das 12 tripulantes a bordo do veleiro Madleen, da ONG Coalizão Flotilha da Liberdade, que foi interceptado pelas forças israelenses em águas internacionais, enquanto tentava furar o cerco contra a Faixa de Gaza.
"Eu disse que gostaria de deixar o país [Israel] o quanto antes. Mas disse também que todos fomos levados até lá contra a nossa vontade", afirmou Thunberg em seu desembarque em Estocolmo. "Estou muito preocupada com os futuros desenvolvimentos, com as violações do direito internacional e com os crimes de guerra de Israel", acrescentou.
Ao ser questionada pela imprensa sueca se sentiu "medo" quando o veleiro foi abordado por militares israelenses, a ativista respondeu: "Tenho medo de que as pessoas fiquem em silêncio enquanto acontece um genocídio".
Thunberg foi uma dos poucos tripulantes do Madleen que aceitaram ser deportados voluntariamente, enquanto a maior parte deles, incluindo o brasileiro Thiago Ávila, permanece em Israel. "Estou muito preocupada por eles", salientou.
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