Uma coletiva de imprensa organizada nesta sexta-feira (30) no Salão Oval da Casa Branca, nos Estados Unidos, oficializou a saída do bilionário Elon Musk do governo Donald Trump.
Em sua despedida, o empresário sul-africano declarou que seguirá aconselhando o mandatário americano e que sua saída não significará o fim do Departamento de Eficiência Governamental (Doge). Durante a conversa não houve sinais de tensão entre eles.
"Minha saída não é o fim do Doge, mas o começo", disse o bilionário, reiterando que era hora de "deixar o cargo" de assessor especial.
Trump, por sua vez, elogiou os "esforços" de Musk para cortar gastos federais. O período foi marcado pela eliminação de milhares de empregos e bilhões de dólares em contratos.
"Elon é um dos maiores empreendedores do mundo e trabalhou incansavelmente ajudando a liderar o programa de reforma governamental mais abrangente e consequente em gerações. Ele realmente não vai embora, ficará indo e voltando", declarou o republicano.
Musk foi uma figura central nas eleições vencidas por Trump e era assessor especial do mandatário desde o início de seu mandato. No entanto, o prazo de permanência que o cargo ocupado pelo sul-africano prevê é de 130 dias. A saída foi oficializada faltando apenas um dia para o ciclo ser completado.
Dono de um império empresarial, que inclui Tesla, SpaceX e X, Musk defendeu que deseja se concentrar mais em seus próprios negócios e diminuir os gastos políticos, após ter desembolsado quase US$ 300 milhões para apoiar a campanha presidencial de Trump e de outros republicanos.
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