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Presidente da Itália encarrega Meloni de formar governo

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Presidente da Itália encarrega Meloni de formar governo

ROMA, 21 outubro 2022, 20:00

Redação ANSA

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Giorgia Meloni, nova premiê encarregada da Itália - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

O presidente da Itália, Sergio Mattarella, encarregou nesta sexta-feira (21) a líder de extrema direita Giorgia Meloni de formar o novo governo, medida que já era aguardada desde a vitória da coalizão conservadora nas eleições de 25 de setembro.

Como manda a praxe, Mattarella conferiu o encargo a Meloni após um ciclo de reuniões com todos os partidos representados no Parlamento. A premiê encarregada já apresentou uma lista de ministros, e o juramento foi marcado para 10h (horário local) deste sábado (22).

"O presidente da República, Sergio Mattarella, conferiu o encargo de formar o governo a Giorgia Meloni, que aceitou a tarefa e apresentou o elenco de ministros", disse o secretário-geral da Presidência, Ugo Zampetti.

Além de seu partido, o Irmãos da Itália (FdI), de extrema direita, Meloni terá em seu gabinete a legenda de ultradireita Liga, de Matteo Salvini, novo ministro da Infraestrutura, e o conservador Força Itália (FI), de Silvio Berlusconi.

Recém-eleito para o Senado, o ex-premiê não terá cargo no governo, mas conseguiu emplacar Antonio Tajani, coordenador nacional do FI, como ministro das Relações Exteriores. Tajani e Salvini também dividirão a função de vice-primeiro-ministro.

Por outro lado, Berlusconi havia garantido que sua aliada Elisabetta Casellati chefiaria o importante Ministério da Justiça, mas a pasta ficou com o ex-procurador da Operação Mãos Limpas Carlo Nordio (FdI).

"Desejo bom trabalho ao novo governo, que amanhã de manhã iniciará a desempenhar suas funções", disse Mattarella, que ainda agradeceu ao premiê demissionário Mario Draghi pelo trabalho feito em sua gestão.

Premiê inédita

Aos 45 anos de idade, Meloni será a primeira mulher premiê na Itália e a primeira líder de extrema direita a governar o país desde a Segunda Guerra Mundial.

O FdI é herdeiro da extinta legenda pós-fascista Movimento Social Italiano (MSI), e a própria primeira-ministra encarregada já expressou opiniões simpáticas a Mussolini em sua juventude.

Hoje, no entanto, tenta se vender como uma líder moderada e responsável, tendo abandonado inclusive a proposta de tirar a Itália da zona de euro.

Ainda assim, construiu sua trajetória política com um discurso anti-migrantes, e uma de suas bandeiras é impor um bloqueio militar no Mediterrâneo para impedir a chegada de deslocados internacionais.

No poder, Meloni promete respeitar as regras orçamentárias da União Europeia e manter a política externa de Mario Draghi, incluindo o apoio incondicional à Ucrânia na guerra contra a Rússia.

Nos últimos dias, declarações de Berlusconi alinhadas ao Kremlin já criaram uma saia justa para Meloni, que deu um ultimato ao ex-premiê, afirmando que quem não se alinhar à UE e à Otan "não poderá fazer parte do governo". 

Reações - 

A líder de extrema direita Giorgia Meloni, encarregada pelo presidente da Itália, Sergio Mattarella, de formar o novo governo, afirmou que seu executivo será de “alto nível” e trabalhará para responder às urgências dos cidadãos.

"Aceitei, do presidente da República, Sergio Mattarella, a incumbência de formar o novo governo e apresentei a lista de ministros. Um executivo de alto nível que trabalhará rapidamente para responder às urgências da nação e dos cidadãos", escreveu Meloni no Twitter.

Mais cedo, antes de se reunir com os presidentes da Câmara, Lorenzo Fontana, e do Senado, Ignazio La Russa, Meloni conversou por telefone com o então premiê da Itália, Mario Draghi, segundo sua assessoria de imprensa.

Além disso, a nova premiê recebeu felicitações do líder do partido de centro Ação, Carlo Calenda, que enfatizou que será “oposição”.

"Parabéns a Giorgia Meloni. Ter uma primeira-ministra que lutou bravamente para chegar sozinha ao Palazzo Chigi ainda é uma grande mudança para a Itália. Seremos a oposição. Mas desejamos sucesso para a Itália", enfatizou Calenda no Twitter.

Por sua vez, o novo ministro de Infraestrutura, Matteo Salvini, da Liga, garantiu que terá “cinco anos juntos para mudar a Itália". (ANSA)

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