Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

Papa critica 'propaganda alarmista' sobre migrantes na Europa

/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Papa critica 'propaganda alarmista' sobre migrantes na Europa

Francisco refutou tese de 'invasão' no continente

MARSELHA, 23 setembro 2023, 10:19

Redação ANSA

ANSACheck

Papa Francisco cumprimenta Macron em visita a Marselha © ANSA/EPA

(ANSA) - O papa Francisco criticou neste sábado (23), em um discurso em Marselha, na França, a disseminação de "propagandas alarmistas" sobre uma suposta "invasão" de migrantes na União Europeia.

O pontífice visitou a cidade sa para participar de um encontro de bispos do Mar Mediterrâneo, região que vive o agravamento de uma crise migratória e humanitária que já dura quase uma década.

"Duas palavras ressoaram, alimentando o medo das pessoas: 'invasão' e 'emergência'. Mas quem arrisca a vida no mar não invade; busca acolhimento, busca uma vida", declarou o Papa no evento Encontros Mediterrâneos.

"Quanto à emergência, o fenômeno migratório não é tanto uma urgência momentânea, sempre boa para espalhar propagandas alarmistas, mas sim um fato dos nossos tempos, um processo que envolve três continentes e que deve ser governado com sabedoria e olhar de longo prazo, com uma responsabilidade europeia", disse.

Francisco também afirmou que a solução contra a "terrível praga da exploração de seres humanos não é rejeitar, mas garantir, segundo as possibilidades de cada um, um amplo número de entradas legais e regulares, sustentável graças a um acolhimento equilibrado por parte do continente europeu". "Dizer 'basta' é fechar os olhos", acrescentou.

Apenas a Itália já recebeu 132,9 mil migrantes forçados via Mediterrâneo em 2023, quase o dobro do número registrado no mesmo período do ano ado, segundo o Ministério do Interior.

O aumento dos fluxos migratórios vem provocando caos e superlotação recorrentes na ilha italiana de Lampedusa, porta de entrada para deslocados internacionais na UE devido à sua proximidade em relação à África.

O agravamento da crise fez o governo da premiê Giorgia Meloni aprovar medidas que restringiram o trabalho de ONGs de socorro marítimo e reforçaram o sistema de repatriação. Em discurso na Assembleia Geral da ONU nesta semana, a primeira-ministra italiana pediu que a organização declarasse uma "guerra global" contra os coiotes do Mediterrâneo.

O Papa, por sua vez, apontou em seu discurso em Marselha que a região deve voltar a ser "laboratório de paz". "O Mediterrâneo expressa um pensamento comunitário. Precisamos muito disso na situação atual, na qual nacionalismos antiquados e beligerantes querem destruir o sonho da comunidade das nações. Com as armas, se faz a guerra, não a paz", disse.

Em sua agem por Marselha, Francisco também visitou uma obra de caridade da Igreja Católica, se reuniu com organizações que prestam socorro a migrantes no Mediterrâneo e se encontrou com o presidente da França, Emmanuel Macron, alvo de críticas no país por ter participado de um evento religioso. (ANSA)

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Veja também

Ou use