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Angelo Becciu defende inocência em carta ao Colégio dos Cardeais

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Angelo Becciu defende inocência em carta ao Colégio dos Cardeais

Em texto obtido pela ANSA, religioso informou ausência na Páscoa

VATICANO, 05 abril 2024, 12:40

Redação ANSA

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Cardeal Angelo Becciu - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

(ANSA) - O cardeal Angelo Becciu, a cinco anos e seis meses de prisão após dois escândalos financeiros no Vaticano, escreveu uma longa carta defendendo sua inocência às vésperas da Páscoa.

O texto, obtido pela ANSA, foi endereçado ao decano do Colégio dos Cardeais, cardeal Giovanni Battista Re, e aos demais integrantes.

No texto, Becciu afirma ter se encontrado dias antes com o papa Francisco, que o questionou se ele participaria da Missa do Crisma, realizada na quinta-feira da Semana Santa, ao que ele teria respondido que não teria coragem.

“Caro irmão, te escrevo para informá-lo de uma decisão que me custa muito, mas que sinto na consciência precisar assumir: não irei à Basílica [de São Pedro] para a Missa do Crisma e festejar juntos, como sempre foi, o nosso dia sacerdotal!”, disse, afirmando que participou da cerimônia durante 52 anos de sacerdócio.

“Sinto-me quase privilegiado ao me encontrar unido ao Senhor, que também experimentou a humilhação da zombaria, do fracasso, da condenação sem motivos verdadeiros, a aniquilação total de sua dignidade como pessoa. Olhando para Ele e com a consciência limpa, tenho a força para gritar que sou INOCENTE, NÃO SOU UM CORRUPTO”, escreveu.

“Enquanto eu tiver um sopro de vida, gritarei isso para o mundo todo, em todos os lugares e com todos os meios. Fui condenado, mas nenhuma prova foi apresentada. Nunca me apropriei de um centavo sequer. O processo a que fui submetido foi uma experiência terrível. Se acrescento o peso da incessante humilhação midiática de proporções planetárias, o sofrimento foi indescritível”, disse ainda.

Becciu lamentou não ter recebido apoio de outros cardeais, mas disse confiar em suas “orações silenciosas”: “Fui atingido de forma cruel e violenta por acusações infundadas, más e impregnadas de ódio, de preconceito. A acusação que mais me feriu foi a de ter desonrado a Santa Sé. Não, não aceito uma acusação tão falsa e injusta!”.

Becciu disse ter “dado a vida” pela Santa Sé e sempre ter sido reconhecido por seu serviço: “Sofro por todo o dano que, apesar de mim, foi causado à Igreja, mas não tenho a responsabilidade por isso. Não sei como esse processo terminará, mas tenho certeza de que a verdade triunfará, talvez até após a minha morte, mas ela irromperá com toda a sua força. A História me dará razão: ela está do lado dos inocentes!".

O escândalo explodiu em 2020, quando o religioso renunciou ao poder da Congregação para as Causas dos Santos e aos direitos do cardinalato.

No chamado "julgamento do século", Becciu se tornou o primeiro funcionário da Santa Sé de mais alto escalão a ser julgado por crimes financeiros.

O religioso foi processado por ter usado dinheiro do Óbolo de São Pedro, órgão de caridade da Igreja Católica, para a compra de um prédio de luxo em Londres. Na época, o cardeal era o "número 2" da poderosa Secretaria de Estado do Vaticano.

A sentença de Becciu, que sempre negou irregularidades na compra do imóvel, foi um pouco mais branda em comparação com a pena pedida pelo promotor de Justiça do Vaticano, Alessandro Diddi, que solicitou sete anos e três meses de reclusão. O advogado do cardeal, Fabio Viglione, informou que recorreria da decisão.

 
   

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