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Papa visitou mais de 60 países, mas morreu sem rever Argentina

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Papa visitou mais de 60 países, mas morreu sem rever Argentina

Bergoglio desbravou destinos para a Igreja, sobretudo na Ásia

VATICANO, 21 de abril de 2025, 10:35

Redação ANSA

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Papa no Timor-Leste durante viagem mais longa de seu pontificado © ANSA/EPA

Papa no Timor-Leste durante viagem mais longa de seu pontificado © ANSA/EPA

Em 12 anos de pontificado, o papa Francisco visitou 66 países dos cinco continentes, começando pelo Brasil e terminando pela França, mas nunca voltou à Argentina, sua terra natal.

Jorge Mario Bergoglio, então arcebispo de Buenos Aires, embarcou para Roma em março de 2013 para participar do conclave após a renúncia de Bento XVI, porém não voltaria mais a colocar os pés em solo argentino, apesar dos repetidos convites dos presidentes de plantão.

Francisco sempre temeu que uma eventual visita fosse explorada para fins políticos e só começou a mudar de ideia mais recentemente. "Posso confirmar que está na programação. Vamos ver se será possível fazer, uma vez que e o ano eleitoral", disse o Papa em agosto de 2023, antes da eleição de Javier Milei, mas a viagem jamais se concretizou.

Por outro lado, visitou mais da metade dos países da América do Sul: Brasil, em 2013; Equador, Bolívia e Paraguai, em 2015; Colômbia, em 2017; e Chile e Peru, em 2018 - além da Argentina, ficaram faltando Guiana, Suriname, Uruguai e Venezuela.

Ao todo, o Papa ou por 12 nações nas Américas, 10 na África, 21 na Europa, 18 na Ásia e uma na Oceania, a Papua-Nova Guiné, além de quatro na intersecção entre os continentes asiático e europeu: Armênia, Azerbaijão, Geórgia e Turquia.

O último destino foi a ilha sa da Córsega, em 15 de dezembro de 2024, por ocasião de um congresso sobre a religiosidade no Mar Mediterrâneo, em uma visita nunca antes feita por um pontífice.

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Marcos inéditos, aliás, foram uma constante do pontificado do argentino: em setembro de 2015, foi o primeiro papa a discursar no Congresso dos EUA; em novembro do mesmo ano, na República Centro-Africana, se tornou o primeiro líder católico a entrar em uma zona ativa de conflito.

Além disso, foi o primeiro papa a viajar a Myanmar (novembro de 2017), à Península Arábica (fevereiro de 2019), ao Iraque (março de 2021) e à Mongólia (agosto-setembro de 2023).

A primeira missão do Papa fora do Vaticano, no entanto, foi à ilha italiana de Lampedusa, palco da crise migratória no Mediterrâneo, em julho de 2013 (as viagens internacionais são apenas aquelas fora da Itália). Na ocasião, rezou pelos deslocados mortos no mar e jogou flores na água em sinal de luto.

Já a viagem internacional mais longa ocorreu em setembro de 2024, quando Francisco já estava com 87 anos, para Indonésia, Papua-Nova Guiné, Timor-Leste e Singapura, tendo como principais temas a harmonia inter-religiosa, o multiculturalismo e a crise climática. A missão durou 11 dias.

"Existem muitos casos onde a fé em Deus é sempre colocada em primeiro lugar, mas, muitas vezes, ela é, infelizmente, manipulada e utilizada não para construir a paz, a comunhão, o diálogo, o respeito, a colaboração, a fraternidade, mas para fomentar divisões e estimular o ódio", disse o líder católico na Indonésia, país com a maior população muçulmana no mundo.

Em 12 anos, as únicas nações onde Bergoglio esteve mais de uma vez foram França, em três ocasiões, e Cuba e Hungria, em duas.

Veja abaixo todos os países visitados por Francisco, em ordem cronológica: Brasil, Jordânia, Israel, Palestina, Coreia do Sul, Albânia, França, Turquia, Sri Lanka, Filipinas, Bósnia-Herzegóvina, Equador, Bolívia, Paraguai, Cuba, Estados Unidos, Quênia, Uganda, República Centro-Africana, México, Grécia, Armênia, Polônia, Geórgia, Azerbaijão, Suécia, Egito, Portugal, Colômbia, Myanmar, Bangladesh, Chile, Peru, Suíça, Irlanda, Estônia, Lituânia, Letônia, Panamá, Emirados Árabes Unidos, Marrocos, Bulgária, Macedônia do Norte, Romênia, Moçambique, Madagascar, Maurício, Tailândia, Japão, Iraque, Hungria, Eslováquia, Chipre, Malta, Canadá, Cazaquistão, Bahrein, República Democrática do Congo, Sudão do Sul, Mongólia, Indonésia, Papua Nova Guiné, Timor-Leste, Singapura, Luxemburgo e Bélgica.  

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