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Entre o sufrágio e a diplomacia, cardeais miram conclave

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Entre o sufrágio e a diplomacia, cardeais miram conclave

Religiosos discutem data da escolha do novo papa nesta segunda

VATICANO, 28 de abril de 2025, 09:48

Por Fausto Gasparroni

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Cardeais vão se reunir no dia 7 de maio - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Cardeais vão se reunir no dia 7 de maio - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

De acordo com o texto litúrgico que define as regras e procedimentos do que acontece após a morte de um papa, o Ordo Exsequiarum Romani Pontificis, o conclave começa entre o 15º e o 20º dia após o falecimento, portanto entre 5 e 10 de maio ou entre 6 e 11, contando a partir do dia seguinte ao ocorrido.

Este "enigma" foi resolvido na manhã desta segunda-feira (28), quando a quinta congregação geral dos cardeais estabeleceu o dia 7 de maio como a data definitiva do processo de escolha do substituto de Jorge Mario Bergoglio, morto no último dia 21 de abril, aos 88 anos.

O calendário da semana prevê congregações pela manhã, às 9h (horário local), e, à tarde, às 17h, as missas do "novendiali" na Basílica Vaticana: o ciclo de nove dias de sufrágio, que começou ontem com a missa de corpo presente presidida na Praça São Pedro pelo cardeal decano Giovanni Battista Re, terminará no dia 4 de maio.

Depois disso, ocorrerá a entrada na Capela Sistina e o "extra omnes", que abre o conclave. Os 135 cardeais eleitores (134 considerando a desistência por motivos de saúde do cardeal de Valência Antonio Canizares Llovera) estão dirigindo-se para Roma.

Muitos dos religiosos se conhecerão diretamente nas congregações, onde, em termos de estratégias que levarão à eleição do novo Papa, também contará muito o peso dos não eleitores, ou seja, os cardeais "com mais de 80 anos", que mantêm sua capacidade de influência e de direcionar o consenso.

Enfim, uma espécie de "grandes eleitores", mesmo que nos limites da Capela Sistina cada um responda a si mesmo e, segundo o critério católico, ao Espírito Santo.

Entre esses "grandes velhos", certamente está o decano Re, de 91 anos, enquanto entre os italianos não se sabe qual será o papel que os antigos presidentes da Conferência Episcopal Italiana (CEI), como Camillo Ruini e Angelo Bagnasco, poderão exercer na direção dos italianos.

Já entre os estrangeiros com capacidade de influenciar votos e que não estão presentes no conclave, estão o cardeal de Boston, Sean Patrick O'Malley, o mais ativo promotor da luta contra os abusos sexuais; o cardeal de Viena, Christoph Schoenborn, excelente teólogo, ex-aluno de Joseph Ratzinger e curador do papa Francisco em funções de liderança em vários Sínodos, como o da família; ou o ex-prefeito dos bispos, o canadense Marc Ouellet, também influente na América Latina, como ex-presidente da Pontifícia Comissão competente.

Enquanto isso, no último domingo (27), a cena entre os "papabili" foi toda em favor de Pietro Parolin, o secretário de Estado do Vaticano, que presidiu a segunda missa do "novendiali" na Praça São Pedro, diante dos 200 mil participantes do Jubileu dos Adolescentes.

Como colaborador próximo de Bergoglio, a sobriedade, a atitude confiante, mas também afável e humana com que conduziu a celebração recordaram aquelas do então prefeito para a Doutrina da Fé e decano do Colégio Cardinalício, Joseph Ratzinger, quando presidiu o funeral de João Paulo II, 20 anos atrás, emergindo como o único verdadeiro candidato à sucessão.

Na missa, em que comparou a tristeza, a perturbação e a perplexidade pela morte de Francisco àquelas dos "apóstolos aflitos pela morte de Jesus", Parolin pareceu ter exposto sinteticamente uma espécie de "programa" seu, na esteira do grande pontificado que acaba de concluir.

Ele explicou que devemos "acolher o legado do Pontífice" e torná-lo uma vida vivida, abrindo-nos à misericórdia de Deus e tornando-nos misericordiosos uns com os outros.

"Só a misericórdia cura e cria um mundo novo, apagando os fogos da desconfiança, do ódio e da violência: este é o grande ensinamento do papa Francisco", ressaltou, referindo-se a um Pontífice que também dedicou um Ano Santo extraordinário à misericórdia.

Bergoglio "nos lembrou que não pode haver paz sem reconhecer o outro, sem prestar atenção aos mais fracos e, sobretudo, nunca poderá haver paz se não aprendermos a perdoar-nos uns aos outros, usando entre nós a mesma misericórdia que Deus tem para com as nossas vidas".

Uma misericórdia que também é guia na ação diplomática da Santa Sé, como se viu novamente no sábado (26), no encontro na Basílica entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em uma foto que correu o mundo e ficou como o emblema do dia. Muitos, inclusive, a definiram como "o último milagre do papa Francisco".

Na ocasião, Zelensky também se encontrou com Parolin e o agradeceu posteriormente no X "por seu apoio ao direito da Ucrânia à autodefesa e ao princípio de que condições de paz não podem ser impostas ao país vítima". E hoje, no encontro na Basílica, o embaixador ucraniano, Andrii Yurash, reconheceu à ANSA "o grande apoio da Santa Sé". 

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