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Cardeal celebra missa em sufrágio de Papa: 'Era incansável'

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Cardeal celebra missa em sufrágio de Papa: 'Era incansável'

Argentino criticou quem chama trabalhadores de 'preguiçosos'

VATICANO, 01 de maio de 2025, 16:00

Redação ANSA

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Papa durante audiência geral no Vaticano - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Papa durante audiência geral no Vaticano - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

O cardeal argentino Victor Manuel Fernández celebrou nesta quinta-feira (1º) uma missa na Basílica de São Pedro, no Vaticano, em memória do papa Francisco e lembrou que o líder da Igreja Católica era um "trabalhador incansável" e defendia a necessidade de um emprego digno para todos.

Durante a homilia, que é feita no "Dia Mundial do Trabalho", o ex-prefeito do Dicastério para a Doutrina da Fé destacou que Jorge Bergoglio tinha os trabalhadores em mente e no coração.

"Para o papa Francisco, o trabalho exprime e alimenta a dignidade do ser humano, permite-lhe desenvolver as suas capacidades, ajuda-o a aumentar as relações, permite-lhe sentir-se colaborador de Deus para cuidar e melhorar este mundo, faz-lhe sentir-se útil à sociedade e solidário com os seus entes queridos", afirmou ele.

O cardeal recordou ainda que o Santo Padre dizia que "não há pobreza pior do que aquela que priva alguém do trabalho e da dignidade do trabalho". "Em seguida, ele retomou com iração o que a Constituição italiana diz no artigo 1: A Itália é uma república democrática, fundada no trabalho".

"Por trás desse amor pelo trabalho há uma forte convicção do papa Francisco: o valor infinito de cada ser humano, uma imensa dignidade que nunca deve ser perdida, que em nenhum caso pode ser ignorada ou esquecida", acrescentou.

Segundo o Fernández, com o trabalho, "cada pessoa é promovida em toda a sua dignidade" e é aí que um emprego "se torna tão importante".

Ele ainda lembrou que Bergoglio "não só falava sobre o valor do trabalho, mas ao longo de sua vida foi alguém que viveu sua missão com grande esforço, paixão e dedicação".

"Para mim, sempre foi um grande mistério entender como ele conseguia tolerar, mesmo sendo um homem adulto e com várias doenças, um ritmo de trabalho tão exigente. Ele não trabalhava apenas pela manhã, com várias reuniões, audiências, celebrações e encontros, mas também durante toda a tarde", revelou.

De acordo com Fernández, Francisco parecia verdadeiramente um herói que, com a pouca força que tinha em seus últimos dias, se tornou forte o suficiente para visitar uma prisão.

O prelado destacou ainda que "seu trabalho diário era sua missão, sua resposta ao amor infinito de Deus, era a expressão de sua preocupação pelo bem dos outros. E por essas razões, o próprio trabalho era sua alegria, seu alimento, seu descanso".

Em sua mensagem, o argentino também alertou que é preciso ter cuidado com o discurso falso sobre "meritocracia". "Porque uma coisa é avaliar os méritos de uma pessoa e recompensar seus esforços, mas outra coisa é a falsa meritocracia, que nos leva a pensar que só tem mérito quem teve sucesso na vida", destacou.

Por fim, criticou todos que acusaram Francisco de defender "os preguiçosos, os vadios, os delinquentes, os ociosos" na Argentina, lembrando que o Sumo Pontífice respondeu: "Imaginem se isso pode ser dito de mim, um descendente de piemonteses, que não vim para este país com o desejo de ser apoiado, mas com um grande desejo de arregaçar as mangas e construir um futuro para suas famílias." 
   

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