A cidade de Roma, na Itália, foi palco de um protesto de um grupo de ativistas que criticou a ausência de mulheres no conclave para eleger o sucessor do papa Francisco.
As manifestantes organizaram o ato em um área da capital italiana com vista para o Vaticano, onde é realizado a assembleia para decidir o próximo líder da Igreja Católica. Na ocasião, as participantes soltaram fumaça rosa.
Na opinião de Kate McElwee, diretora de uma das associações responsáveis pela ação em Roma, o fato de não ter nenhuma mulher na alta cúpula da Igreja é um "pecado" e um "escândalo".
"Estamos aqui, levantando a fumaça rosa, para dar um sinal de esperança de que a Igreja Católica possa trazer as mulheres como iguais em todas as áreas da Igreja", declarou a ativista.
McElwee acrescentou que o conclave representa um "momento decisivo", principalmente por muitas mulheres estarem acompanhando a assembleia na Capela Sistina.
Já Miriam Duignan, outra participante do ato, defendeu que a instituição não pode continuar "ignorando 50% da população católica".
Essa não é a primeira vez que o grupo faz essa manifestação. Em 2013, quando o conclave escolheu o papa Francisco para chefiar a Igreja, diversas mulheres realizaram o ato nas proximidades do Vaticano.
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