O brasileiro Marcos Pavan, maestro-diretor da Capela Musical Pontifícia, foi o responsável por reger o coro da Capela Sistina na primeira missa celebrada pelo papa Leão XIV, nesta sexta-feira (9).
O monsenhor foi indicado pelo papa Francisco para ocupar o cargo interinamente em julho de 2019, após a saída do monsenhor Massimo Palombella depois que argentino autorizou uma investigação sobre possíveis fraudes financeiras no coro, em setembro de 2018.
No entanto, em novembro de 2020, Jorge Bergoglio oficializou Pavan no posto. Sacerdote católico, o brasileiro é natural de São Paulo e se tornou padre na diocese de Campo Limpo, zona sul da capital paulista.
Em sua carreira musical, estudou técnica vocal e canto gregoriano em São Paulo e Nova York e foi membro do Coro Lírico do Theatro Municipal.
Segundo o Vatican News, foi certamente a sólida formação artística e musical de Pavan - os seus estudos de piano e teoria musical, de técnica vocal e canto gregoriano, de direção de coral, bem como a sua atividade como concertista, junto com gravações para rádio e televisão - que levou o sacerdote brasileiro a fazer parte da Capela Sistina já em 1998, primeiro como assistente dos Pueri Cantores, e depois a partir de 10 de julho de 2019 como diretor interino.
O currículo de Pavan também inclui um bacharelado em Direito, obtido na Universidade de São Paulo em 1985, com a relativa inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil, e depois a transferência para Roma para estudos de Filosofia no então Centro de Estudos Superiores dos Legionários de Cristo e os de Teologia na Pontifícia Universidade de Santo Tomás de Aquino.
O brasileiro também foi o responsável por reger os cânticos durante o rito de despedida de Francisco, que faleceu no último dia 21 de abril vítima de um AVC, após uma batalha contra uma pneumonia bilateral.
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