O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a classificar como "genocídio" a ofensiva de Israel contra a Faixa de Gaza ao condenar, no último domingo (25), um ataque aéreo que matou nove filhos de uma médica palestina.
"A morte de 9 dos 10 filhos da médica palestina Alaa Al-Naijar como consequência de um ataque do governo de Israel é mais um ato vergonhoso e covarde. Seu único filho sobrevivente e seu marido, também médico, seguem internados em estado crítico", afirmou o presidente em nota divulgada pelo Palácio do Planalto.
De acordo com o mandatário brasileiro, "o que vimos hoje em Gaza é vingança".
Ele acrescentou que "o único objetivo da atual fase desse genocídio é privar os palestinos das condições mínimas de sobrevivência com vistas a expulsá-los de seu legítimo território".
O tom enérgico do comunicado reflete a tensa relação entre Lula e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Em fevereiro de 2024, Netanyahu declarou Lula como "persona non grata" após o presidente brasileiro comparar a ofensiva em Gaza ao Holocausto nazista.
Ontem (25), um ataque realizado por Israel na Faixa de Gaza deixou pelo menos 20 mortos, de acordo com informações dos serviços de resgate palestinos, istrados pelo Hamas. As vítimas dos bombardeios estavam concentradas principalmente em Jabalia, Nuseirat e Khan Yunis.
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