Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

Itália revoga extradição de argentino por crimes na ditadura

/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Itália revoga extradição de argentino por crimes na ditadura

Ex-capelão militar é acusado de tortura, sequestro e homicídio

BOLONHA, 12 janeiro 2024, 16:16

Redação ANSA

ANSACheck

Franco Reverberi Boschi é acusado de crimes contra a humanidade (Foto: Reprodução/Interpol) - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

(ANSA) - A Itália revogou a decisão de extraditar para a Argentina o ex-capelão militar Franco Reverberi Boschi, acusado de crimes contra a humanidade cometidos durante a ditadura militar de seu país, que durou entre 1976 e 1983.

A decisão foi tomada pelo ministro da Justiça, Carlo Nordio, que considerou os problemas de saúde de Reverberi.

A extradição contra o homem de 87 anos, morador de Sorbolo, na província de Parma, havia sido decidida a pedido do governo argentino pela Corte de Apelação de Bolonha, e confirmada pela Corte de Cassação.

O religioso ítalo-argentino era capelão auxiliar da 8ª Esquadra de Exploração Alpina de San Rafael, em Mendoza, e é acusado de envolvimento em crimes cometidos em um centro de detenção clandestino conhecido como "La Departamental".

Reverberi fugiu do país em 2011, enquanto a Argentina se preparava para começar a julgar processos por crimes contra a humanidade no período ditatorial, quando depoimentos de sobreviventes e familiares começaram a comprometê-lo.

Um primeiro pedido de extradição foi apresentado em 2013, mas os tribunais italianos rejeitaram a solicitação porque a acusação apontava exclusivamente casos de tortura. Isso porque, na Itália, esse crime não é imprescritível, salvo quando associado a outros delitos puníveis com prisão perpétua.

No entanto, novos depoimentos do processo apontaram também a participação do ex-capelão em sequestros, torturas e no homicídio durante o regime militar do militante peronista José Guillermo Berón, à época com 20 anos, cujo corpo nunca foi encontrado.

A decisão de Nordio já repercutiu nesta sexta-feira (12): o co-porta-voz nacional do partido Europa Verde e deputado da Aliança Verdes e Esquerda (AVS) Angelo Bonelli avaliou: “A decisão é gravíssima. Deveria encher de vergonha porque confirma que este governo não se distancia das ditaduras fascistas que dilaceraram a América Latina”.

“Tanto o Tribunal de Bolonha quanto a Suprema Corte verificaram que o Padre Reverberi não sofre de nenhuma patologia, ao contrário do que foi afirmado por Nordio em suas justificativas, que assumem assim caráter político. O próximo o será conceder a cidadania italiana a Jair Bolsonaro, ex-presidente da República Brasileira, acusado de graves crimes?", acrescentou.


   

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Veja também

Ou use