Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

Ítalo-descendentes no Brasil e Argentina se sentem 'traídos'

/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Ítalo-descendentes no Brasil e Argentina se sentem 'traídos'

Reação ocorre após Senado aprovar decreto de cidadania

BUENOS AIRES, 15 de maio de 2025, 14:32

Por Patrizia Antonini

ANSACheck
Decreto aponta que aporte italiano não estará disponível a todos os descendentes no exterior - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Decreto aponta que aporte italiano não estará disponível a todos os descendentes no exterior - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

"Traição" e "decepção" são os sentimentos mais citados entre os descendentes de italianos na Argentina e no Brasil, onde vivem as maiores comunidades do país europeu do mundo, diante do decreto-lei de cidadania aprovado pela Senado no Palazzo Madama, em Roma. Uma medida que limita a possibilidade de reencontro com as próprias raízes.

Na Argentina, onde há 1,2 milhão de registros consulares registrados, estima-se que haja um potencial entre 12 e 20 milhões de descendentes afetados pelas novas disposições, enquanto no Brasil, com 30 milhões de origem italiana, dos quais cerca de 20 milhões estão no estado de São Paulo.

A medida "deteriora os laços, porque limita o ius sanguinis apenas a filhos e netos", explica à ANSA o presidente do Comitê de Italianos no Exterior (Comites) de Buenos Aires, Dario Signorini.

Segundo ele, a decepção aumenta principalmente diante do discurso proferido pela primeira-ministra [da Itália, Giorgia Meloni, no Teatro Coliseo, durante sua visita à Argentina em novembro ado, quando ela destacou o papel dos italianos no exterior, dizendo que eles são autênticos embaixadores da Itália. Na ocasião, ela afirmou que "queria compensar o período em que [os ítalo-descendentes] foram negligenciados por governos anteriores".

Mas essas palavras "certamente não estão sendo refletidas no decreto de cidadania", acrescenta Signorini.

Esta lei "é um ponto muito sensível", comenta o vice-presidente do Comites de São Paulo, Matteo Arcari.

"Há uma sensação de abandono. A maioria dos que vivem no Brasil descende de italianos que imigraram no século ado por necessidade. E embora a grande maioria não fale a língua e nunca tenha estado na Itália, há um sentimento de pertencimento indescritível, graças às tradições e à cultura transmitidas de geração em geração", disse Arcari.

Por outro lado, um estudo conduzido por Walther Bottaro, professor universitário de economia empresarial e doutorando da Universidade de São Paulo, revela que o decreto também terá impacto no consumo de produtos Made in Italy pelos nativos.

Setenta por cento dos participantes disseram que a medida impactaria negativamente suas decisões de compra: 37% planejam parar ou quase parar, e 20% planejam reduzir seu consumo pela metade. Já 87% dizem que os laços culturais e familiares com a Itália influenciam fortemente suas escolhas de consumo.

Mas talvez o dado mais curioso se deve ao fato de quem consume produtos italianos esteja propenso a reagir: entre os que gastam mais de R$ 2 mil por mês no setor, 55% querem parar ou quase parar de consumir produtos Made in Italy. 

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Veja também

Ou use