As autoridades italianas reforçaram a segurança na área da Grande Sinagoga de Roma e no bairro judeu da cidade, após o assassinato de dois funcionários da embaixada israelense do lado de fora de um museu judaico em Washington, nos Estados Unidos.
A informação foi divulgada nesta quinta-feira (22) por fontes oficiais, que alegam que as agências de segurança da Itália estão focadas em evitar o risco de ataques semelhantes no local.
No entanto, o ministro do Interior da Itália, Matteo Piantedosi, enfatizou que "não acha necessário emitir um alarme".
"A atenção já estava no nível mais alto e nós a elevamos ainda mais. Há milhares de locais que já estão sob vigilância", garantiu.
Já em Milão, uma placa em hebraico com a frase "sionistas israelenses não são bem-vindos aqui" foi colocada na porta de uma loja no centro da cidade, abaixo de outra que dizia "Parem a guerra".
Além disso, um desenho de dois foguetes, um com a bandeira palestina e outro com a bandeira israelense, foi removido. Roberto Della Rocca, membro da Câmara de Comércio Israelense-Italiana, fez a denúncia em uma publicação nas redes sociais.
O dono da loja na Via Statuto, que pendurou a placa, explicou à ANSA: "Não somos antissemitas nem racistas. Não queremos ser manipulados. Somos contra o massacre, chega".
"Removemos a placa em hebraico para nossa segurança, porque foi mal interpretada e sinto muito, isso me deixa muito irritado. Somos contra este massacre", concluiu.
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