Apesar da aprovação, a petroleira ainda precisa cumprir outras etapas de avaliação antes de obter autorização definitiva para atuar no poço FZM-59, localizado na Margem Equatorial — considerada uma nova fronteira exploratória de petróleo no Brasil.
Segundo o Ibama, a Petrobras conseguiu demonstrar capacidade técnica para atender casos de emergência envolvendo fauna oleada, como em vazamentos de óleo. O órgão avaliou que os protocolos de resposta foram adequadamente estruturados.
"Estamos satisfeitos em esta última etapa e em poder comprovar que estamos aptos para atuar na costa do Amapá. A Petrobras vem cumprindo, de forma diligente, todos os requisitos estabelecidos pelos órgãos licenciadores", declarou a presidente da estatal, Magda Chambriard.
A estatal tenta obter autorização para explorar o poço desde 2020. O tema tem gerado atritos dentro do governo Lula, especialmente entre os ministros Marina Silva (Meio Ambiente) e Alexandre Silveira (Minas e Energia),ligado à presidenta Chambriard. O debate ocorre em meio aos preparativos para a COP30, sobre mudanças climáticas, que será realizada em novembro no estado do Pará, na região amazônica.
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