O ativista brasileiro Thiago Ávila, preso por Israel enquanto tentava chegar à Faixa de Gaza no veleiro humanitário Madleen, foi levado para uma cela em isolamento, enquanto aguarda para ser deportado.
Em comunicado nas redes sociais, a Coalizão Flotilha da Liberdade, responsável pelo Madleen, disse que, inicialmente, a eurodeputada franco-palestina Rima Hassan também havia sido colocada na solitária, mas depois foi retirada desse regime.
"Thiago permanece na solitária", escreveu a ONG. Em greve de fome e de sede há dois dias, o ativista brasileiro está em isolamento na penitenciária de Ayalon e, segundo a Flotilha da Liberdade, foi "tratado agressivamente pelas autoridades prisionais, embora isso não tenha evoluído para agressão física".
Já Hassan foi colocada em isolamento "sob condições desumanas" na cadeia de Neve Tirza, após escrever "Palestina livre" na parede da cela que ela ocupava na prisão de Givon, para onde retornou após o período na solitária.
"Ela foi movida para uma cela pequena, sem janela e com condições de higiene extremamente pobres e teve o o ao pátio negado", salientou a entidade. Dos 12 ativistas capturados no Madleen, apenas quatro aceitaram sair voluntariamente de Israel, incluindo a sueca Greta Thunberg, enquanto os outros oito continuam presos.
Na última terça-feira (10), o Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou um comunicado em que cobra a libertação de Ávila e pede que Israel "zele pelo bem-estar e pela saúde" do ativista. O grupo tentava levar ajuda humanitária para a população da Faixa de Gaza e chamar atenção para o "genocídio" contra os palestinos.
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