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Conheça os cardeais africanos que podem virar papa

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Conheça os cardeais africanos que podem virar papa

Candidatos têm discurso anti-Ocidente e contra exploração

VATICANO, 23 de abril de 2025, 15:27

Redação ANSA

ANSACheck
Peter Turkson aparece bem cotado em casas de apostas para conclave - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Peter Turkson aparece bem cotado em casas de apostas para conclave - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Dos 135 cardeais com direito a voto no conclave que elegerá o sucessor do papa Francisco, 18 são provenientes da África, e alguns deles despontam como fortes candidatos para se tornar o primeiro pontífice do continente em mais de 1,5 mil anos.

Em toda a história, a Igreja Católica teve apenas três papas africanos, todos eles de então províncias do Império Romano no Mediterrâneo: São Vítor I (189 a 199), São Melquíades (311 a 314) e São Gelásio I (492 a 496). Mas agora a Santa Sé pode ganhar o primeiro pontífice negro e o primeiro da África Subsaariana.

Gana

Um dos cotados para substituir Francisco é o ganês Peter Turkson, 76 anos, arcebispo emérito de Cape Coast e prefeito emérito do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, órgão do Vaticano voltado aos excluídos e marginalizados. Também é chanceler da Pontifícia Academia de Ciências, instituição científica mais antiga do mundo, fundada em 1603, e da Pontifícia Academia de Ciências Sociais.

Ele é natural de uma família humilde de Wassa Nsuta, em Gana, filho de uma feirante metodista e de um carpinteiro católico que tiveram outros nove filhos. Após estudos em seminários de Cape Coast e Nova York, foi ordenado padre em julho de 1975 e também obteve uma licenciatura em escrituras sagradas no Pontifício Instituto Bíblico de Roma, em 1980.

Turkson foi nomeado arcebispo de Cape Coast em outubro de 1992 e se tornou cardeal em outubro de 2003, sempre pelas mãos de São João Paulo II. Ele é o primeiro cardeal da história de Gana e participou dos conclaves que elegeram Bento XVI e Francisco - no último, era tido como um dos principais candidatos.

Turkson integra a ala liberal do clero e sempre levantou voz contra a crise climática e a desigualdade social, tendo participado de diversas edições do Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, onde criticou o sistema financeiro global. Do ponto de vista dos costumes, no entanto, segue a linha tradicional da Igreja sobre aborto e homossexualidade.

República Democrática do Congo

Fridolin Ambongo Besungu no dia de sua criação como cardeal, em outubro de 2019

 

Outro africano "papável" é o cardeal Fridolin Ambongo Besungu, 65 anos, arcebispo de Kinshasa, capital da conflagrada República Democrática do Congo (RDC).

Ambongo é o único africano no conselho de cardeais criado por Francisco para assessorá-lo no governo da Cúria Romana e é considerado uma estrela em ascensão no catolicismo, também pautado pela justiça social, tema caro no continente, bem como pela preservação dos recursos naturais e pela defesa dos direitos humanos.

Ao mesmo tempo, fez oposição aberta à autorização do papa Francisco para bênçãos a casais homoafetivos, insinuando que a medida era uma "espécie de imperialismo ocidental", o que aumentou a simpatia ao congolês no clero conservador.

Nascido em 24 de janeiro de 1960, em Boto, Ambongo estudou filosofia e teologia entre 1984 e 1988, quando já fazia parte da ordem franciscana dos Frades Menores Capuchinhos, e foi ordenado padre em agosto de 1988, após completar sua educação formal.

O papa João Paulo II o nomeou bispo em novembro de 2004, enquanto a criação como cardeal chegou em outubro de 2019, já pelas mãos de Francisco. Na segunda metade da década ada, foi uma voz ativa contra as tentativas do então presidente Joseph Kabila de postergar eleições para ficar no poder e contra a violência contra manifestantes.

Mais recentemente, acusou explicitamente "Europa, América do Norte, Índia e China" de levar aqueles que estão no comando no Congo a uma "fome de expansão e uma ganância inescrupulosa". "O Congo é o prato onde todos vêm comer, menos nosso povo", disse ele em um discurso em março de 2024. Já em uma entrevista em 2023, definiu a África como o "futuro da Igreja Católica".

Guiné

Robert Sarah será um dos mais velhos em conclave

 

Um terceiro africano cotado é o guineense Robert Sarah, 79, o mais conservador dos três e que conta com a simpatia da ultradireita nos Estados Unidos. Nascido em 15 de junho de 1945, em Ourous, na Guiné, então uma colônia sa, Sarah teve um percurso atribulado para concluir seus estudos de seminarista devido a tensões de seu país com Costa do Marfim e França, para onde ele havia se mudado nos anos 1950 e 1960, e devido à repressão contra o catolicismo pelo ditador guineense Ahmed Sékou Touré, que governou de 1958 a 1984.

Ele concluiu os estudos teológicos no Senegal e foi ordenado padre em Conacri, em julho de 1969. Em seguida, ou cinco anos em Roma, onde se formou em teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana.

Sarah foi nomeado bispo em 1979, com apenas 34 anos (na época, o mais jovem com a ordenação episcopal), e desafiou os regimes de Touré e do seu sucessor, o também ditador Lansana Conté (1984-2008), em defesa da independência da Igreja, tornando-se uma dos líderes mais respeitadas do país, além de irado no exterior.

Após presidir a Conferência Episcopal da Guiné por 16 anos, se mudou para o Vaticano em 2001, a convite de João Paulo II como secretário da Congregação para a Evangelização dos Povos. Ao longo dos anos seguintes, foi presidente do Pontifício Conselho Cor Unum (antigo conselho de caridade do papa) e prefeito da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos. Tornou-se cardeal em novembro de 2010, no papado de Bento XVI.

Assim como Ambongo, é crítico das tentativas de impor uma moral ocidental à África, incluindo a assim chamada "teoria do gênero", que também era alvo de investidas de Francisco. Além disso, é contra suavizar os ensinamentos católicos para atrair jovens e a ordenação de homens casados, o que pode colocá-lo em oposição à ala latino-americana do clero.

Em 2023, foi um dos cinco cardeais que questionaram o papa Francisco sobre suas posições em assuntos relacionados a casais homoafetivos e ao o das mulheres ao ministério sacerdotal.

Na ocasião, os prelados perguntaram ao argentino se a Igreja poderia aceitar como "um possível bem situações objetivamente pecaminosas, como as uniões entre pessoas do mesmo sexo", nas esteira das aberturas promovidas pelo pontífice.

Jorge Bergoglio respondeu que sacerdotes não podiam ser apenas "juízes que negam, rejeitam e excluem", embora reiterando a concepção católica do casamento.

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