O ativista e jornalista Julian Assange, fundador do WikiLeaks, participou neste sábado (26) do funeral do papa Francisco, na Praça São Pedro, antes do sepultamento na Basílica de Santa Maria Maggiore, principal templo mariano de Roma.
Algumas fotos e vídeos mostram o australiano, junto com sua esposa, sua ex-advogada Stella Morris Gabriel, e seus dois filhos pequenos, na Via della Conciliazione.
Assange, 53 anos, foi acusado nos Estados Unidos em 2010 de 18 crimes ligados à divulgação de milhares de documentos secretos sobre as guerras no Afeganistão e no Iraque e, se fosse condenado por todos eles, poderia pegar até 175 anos de prisão.
No entanto, fez um acordo com a Justiça norte-americana e encerrou seu calvário judicial no ano ado.
O fundador do WikiLeaks viveu refugiado na Embaixada do Equador em Londres entre 2012 e 2019 e depois ou mais cinco anos preso em uma penitenciária de segurança máxima no Reino Unido, onde aguardava um processo de extradição para os EUA. Quando foi libertado, voltou para Camberra, aonde não retornava havia mais de uma década.
Em 2021, Jorge Bergoglio enviou uma mensagem "gentil" a Assange na prisão no Reino Unido, segundo Moris. Na ocasião, não foi divulgado o conteúdo do texto, mas a mulher agradeceu à "comunidade católica e cristã por suas mobilizações pela liberdade" do parceiro.
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