Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

Nobel da Paz vai para ativista iraniana Narges Mohammadi

/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Nobel da Paz vai para ativista iraniana Narges Mohammadi

Laureada ficou conhecida por apoiar direitos das mulheres no Irã

ROMA, 06 outubro 2023, 09:01

Redação ANSA

ANSACheck

Foto da ativista Narges Mohammadi durante evento em Weimar, na Alemanha, em dezembro de 2016 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

(ANSA) - A ativista iraniana pelos direitos das mulheres Narges Mohammadi, de 51 anos, foi laureada com o Prêmio Nobel da Paz em 2023 nesta sexta-feira (6), pouco mais de um ano após a morte da jovem Mahsa Amini, que deflagrou uma onda de protestos contra o regime dos aiatolás no Irã.

De acordo com o Comitê Norueguês do Nobel, Mohammadi foi premiada por "sua luta contra a opressão às mulheres no Irã e para promover os direitos humanos e a liberdade para todos".

"Sua luta corajosa gerou enormes custos pessoais. Ao todo, o regime a prendeu 13 vezes, a condenou cinco vezes e a sentenciou a um total de 31 anos de prisão e 154 chicotadas", disse a entidade, lembrando que a ativista ainda está detida na penitenciária de Evin.

Mohammadi começou a se envolver com causas sociais ainda nos anos 1990, quando estudava física na universidade, e se destacou pela defesa dos direitos das mulheres. Em 2003, entrou para o Centro de Defesa dos Direitos Humanos, organização de Teerã fundada pela Nobel da Paz Shirin Ebadi, primeira mulher muçulmana laureada.

Em 2011, Mohammadi foi presa pela primeira vez devido a seus esforços para ajudar ativistas encarcerados e suas famílias. Nos anos seguintes, também fez campanha contra a pena de morte e o uso da tortura e da violência sexual contra prisioneiras políticas, o que lhe rendeu novas sentenças.

Já na cadeia, a ativista expressou apoio aos manifestantes que tomaram as ruas do Irã em 2022 após o assassinato de Mahsa Amini, jovem morta sob custódia da polícia da moralidade após ter sido presa por não usar o véu corretamente. Mohammadi chegou a ser proibida de receber ligações e visitas, mas conseguiu publicar um artigo no New York Times no aniversário de um ano da morte de Amini.

"Narges Mohammadi é uma mulher, defensora dos direitos humanos e combatente da liberdade. Ao atribuir-lhe o Prêmio Nobel da Paz deste ano, o Comitê Norueguês deseja homenagear a sua corajosa luta pelos direitos humanos, pela liberdade e pela democracia no Irã", disse a instituição.

Segundo o comitê, o prêmio também "reconhece as centenas de milhares de pessoas que, ao longo do último ano, se manifestaram contra as políticas de discriminação e opressão do regime teocrático contra as mulheres".

Reações

A família de Mohammadi se manifestou por meio da página da ativista no Instagram e disse que a premiação é um "momento profundo e histórico para a luta por liberdade no Irã".

"Esse prestigioso reconhecimento serve como um testemunho duradouro do incansável trabalho cívico e pacífico de Narges Mohammadi para trazer mudança e liberdade", acrescentou.

Já Shirin Ebadi, precursora de Mohammadi, afirmou esperar que "o regime perceba que todo o mundo está com os olhos voltados para as mulheres iranianas". "Espero que mude a abordagem em relação ao povo, principalmente em relação às mulheres", salientou.

O Irã é governado desde 1979 por um regime teocrático islâmico de vertente xiita, fruto da revolução que derrubou o xá Mohammad Reza Pahlavi, que era bancado pelo Ocidente.

Itália

A premiê da Itália, Giorgia Meloni, parabenizou Narges Mohammadi pela conquista do Prêmio Nobel da Paz em 2023.

"Seu empenho inspira as mulheres do mundo a defender sua liberdade e seus direitos. A Itália sempre estará ao lado das mulheres pelo respeito aos direitos fundamentais e à liberdade", escreveu a primeira-ministra nas redes sociais.

Já o vice-premiê e ministro das Relações Exteriores italiano, Antonio Tajani, expressou iração pela "coragem e força que, mesmo na prisão", Mohammadi "demonstra ainda hoje". (ANSA)

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Ou use