Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

Enquete sobre vítima de feminicídio que deveria morrer choca Itália

/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Enquete sobre vítima de feminicídio que deveria morrer choca Itália

Votação foi aberta em grupo de estudantes do ensino médio

VENEZA, 16 de maio de 2025, 16:31

Redação ANSA

ANSACheck
Um cartaz que homenageia Giulia Cecchettin e outras mulheres assassinadas na Itália - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Um cartaz que homenageia Giulia Cecchettin e outras mulheres assassinadas na Itália - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Uma enquete realizada em um grupo de WhatsApp composto por alunos de uma escola secundária de Bassano del Grappa, na Itália, causou indignação por sugerir que os estudantes votassem em qual vítima de feminicídio "mais merecia morrer".

A conversa foi revelada pela associação Mulheres pela Liberdade, que divulgou uma captura de tela do bate-papo em suas redes sociais. Na votação, os adolescentes deveriam escolher entre Giulia Tramontano, Mariella Anastasi e Giulia Cecchettin, três mulheres assassinadas por seus parceiros e que causaram comoção na Itália.

"Não se trata apenas de uma piada de mau gosto ou inapropriada, mas de uma completa falta de empatia. É um espelho quebrado que reflete uma parte da nossa sociedade que não entende ou não quer entender a ferida profunda que o feminicídio representa", afirmou a associação.

Tramontano, 29, e Anastasi, 39, estavam grávidas quando foram mortas por seus parceiros. Cecchettin, 19, por sua vez, foi brutalmente assassinada com 75 facadas pelo ex-namorado.

"Cecchettin era apenas alguns anos mais velha que os adolescentes que agora brincam com a tragédia dela. Ela tinha sonhos, amigos e família. Assim como Tramontano tinha, grávida de sete meses, e Anastasi, que foi queimada viva", acrescentou.

O ministro da Educação da Itália, Giuseppe Valditara, e Luca Zaia, governador da região do Vêneto, mostraram indignação com o conteúdo revelado.

"Isso causa muita amargura e demonstra um alto grau de imaturidade e insensibilidade. A escola tomará as medidas cabíveis não apenas para punir esse comportamento grave, mas também para lembrar a todos da cultura do respeito", declarou Valditara.

O adolescente responsável pela votação, percebendo a gravidade do gesto, divulgou uma carta por meio de seu advogado na qual pede desculpas pelo que escreveu.

"Entendo a dor, a raiva e a indignação que causei e, infelizmente, não tenho justificativa ou explicação. Quando meus pais souberam do fato e vi a expressão de choque em seus rostos, entendi o verdadeiro significado do que eu havia escrito", declarou. 
   

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Veja também

Ou use