O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, confirmou nesta quarta-feira (28) a morte do líder do Hamas na Faixa de Gaza, Mohammed Sinwar, que havia assumido o lugar de seu irmão mais velho, Yahya Sinwar, falecido em outubro de 2024.
"Eliminamos Mohammed Sinwar", disse o primeiro-ministro durante um debate no Parlamento convocado após articulação da oposição, em meio à crescente pressão internacional para Israel interromper a guerra no enclave palestino.
Essa é a primeira vez que o governo Netanyahu confirma oficialmente a morte de Sinwar, que já era especulada desde a semana ada.
Na última quarta-feira (21), o próprio premiê afirmou que o chefe do Hamas em Gaza "provavelmente" havia morrido em um ataque israelense no sul do enclave palestino.
Conhecido pelo codinome "A sombra", Mohammed assumiu o comando do grupo extremista em Gaza após a morte de Yahya Sinwar, vítima de um ataque de Israel em outubro do ano ado.
A organização islâmica ainda não se pronunciou sobre o falecimento de Mohammed Sinwar, que aumenta a incerteza sobre o futuro do grupo.
Por outro lado, o Hamas divulgou um comunicado em que cita um "acordo de princípios" com o enviado dos Estados Unidos para o Oriente Médio, Steve Witkoff, sobre um "cessar-fogo permanente" e uma "retirada completa" das tropas israelenses de Gaza.
O pacto, ainda não confirmado pela Casa Branca, também incluiria o aumento do fluxo de ajuda humanitária e a transferência da istração do enclave para um "comitê profissional".
Mais cedo, o papa Leão XIV renovou o apelo por paz na Faixa de Gaza e denunciou a morte de crianças palestinas no conflito. Já o governo da Itália disse que a reação de Israel aos atentados de 7 de outubro de 2023 está assumindo "formas inaceitáveis".
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